Com um total de 224 metros, nesta 1ª Edição marcaram presença 28 ciclistas.
Com um declive de até 19,2%, a palavra de ordem foi "inclusão". De amadores a profissionais, dos mais jovens aos mais velhos, dos locais aos internacionais. De bicicletas que ascendem aos milhares de euros a equipamentos profissionais. Da indumentária profissional (licras, roupas aerodinâmicas ou sapatos de encaixe) à inusitada (camisa de flanela e calças de ganga ou bombazine).
O ambiente vivido foi de alegria e apoio, a todos os que participavam. Junto à linha de partida, não faltou o porco no espeto, a cerveja e o vinho.
Nas três ruas que compõem a Rampa da Alegria o apoio vinha de variadas formas: das pessoas às janelas, aos apoiantes sentados no chão, nos muros e nas bermas dos passeios. Aplausos não faltaram!
Sendo uma prova de contrarrelógio, a cada dois minutos partia um ciclista.
Classificações
O ciclista do Alentejo, Rúben Carrilho foi o vencedor da noite. Conquistou o melhor tempo à geral (40,49 segundos) e venceu ainda na categoria de master 30.
O segundo melhor tempo à geral foi conquistado por Frederico Dias (Clube BTT Matosinhos), com o tempo de 43,57 segundos, vencendo na categoria de sub-19.
Em elites o vencedor foi Rui Ferreira, com o tempo de 43, 64 segundos. Pedro Costa e Miguel Barbosa também subiram ao pódio.
Em sub-23, Pedro Vilela (SAERTEX Portugal/Edaetech) foi o vencedor, com o tempo de 44,84 segundos, e Afonso Mota (Clube BTT Matosinhos) foi segunda posição.
Maria Jesus Barros (Supermercados Froiz) venceu na categoria de master 50 femininos com o tempo de 1:07.74 minutos, enquanto Sara Costa venceu em master 30.
Em master 30, com a vitória de Rúben Carrilho, Hélder Costa e Joaquim Fernandes preencheram os restantes lugares do pódio.
Sérgio Magalhães (BTT Braguinhas/Padim da Graça) impôs-se em master 40 com o tempo de 48,43 segundos. Na segunda posição ficou Márcio Menezes (SAERTEX Portugal/Edaetech) e Paulo Pereira foi terceiro.
Casimiro Correia venceu em master 50.
José Lopes Muchacho (BTT Braguinhas/Padim da Graça) ganhou na categoria de master 60. José Araújo foi segundo.
Rúben Carrilho referiu que
Não estava nada a contar. Não estava à espera de encontrar aqui tanta a gente, mesmo a assistir e a apoiar. Foi uma festa muito bonita. Foi a primeira vez que participei numa corrida de Rampa e foi uma boa experiência. Uma festa muito bonita. Foi a festa do ciclismo, uma autêntica festa popular… antes das Festas Populares.
Quanto ao facto de ter feito o melhor tempo da prova
Não é uma coisa que me tenha acontecido muitas vezes até hoje, mas foi muito bom.
Sara Costa, vice-presidente da associação Braga Ciclável, estreou-se numa prova de ciclismo.
Não correu tão mal como pensava. Não faltou diversão, mesmo no duro momento da subida.
A Organização
A Associação de Moradores do Bairro da Alegria organizadora do evento, garante a Rampa da Alegria para continuar. Carlos Direito, da direção associativa
Este evento está inserido num programa anual de atividades que incluí formações, rastreios de saúde, aulas de dança e música, entre outros eventos. A ideia inicial era ser um pequeno percurso de bicicleta para animar, mas os apoios que conseguimos tornaram possível fazer a prova de ciclismo mais íngreme da zona Norte.
Sebastião Ribeiro, presidente da Associação de Moradores do Bairro da Alegria, faz um balanço muito positivo.
Para começar foi uma excelente prova, com atletas muito entusiasmados e empenhados e com muita gente a assistir. Gostei muito desta iniciativa, da dinâmica que criamos aqui. Foi uma autêntica festa e até o tempo ajudou na hora da prova. Depois do dia de hoje, de toda esta festa vamos trabalhar para manter esta Rampa da Alegria de pé.
Carlos Videira, da BragaHabit, entidade que lançou o projeto Viva o Bairro, e que está na base da Rampa da Alegria, marcou presença.
O nosso objetivo com o projeto Viva o Bairro é precisamente aquilo que assistimos aqui, que é ver as pessoas a organizarem-se para fazer um evento. Começarem a prepará-lo, executá-lo e depois reunir os vizinhos… A partir daqui criam-se laços de vizinhança, laços de amizade, começam a conversar, a falar sobre outras coisas. Este é apenas um dos projetos que foi financiado – o ‘Bairro Alegre’ - e o que nós vimos, através do desporto, desta Rampa da Alegria, foi precisamente isso, com as pessoas a saíram à rua e assistirem juntas à prova e a incentivarem os atletas, a conviverem.
Carlos Videira salientou ainda a presença de
Participantes e adeptos de outros bairros da cidade, de outros pontos do distrito e até de fora do Minho e de Portugal, que vieram aqui porque se está a fazer algo de inédito não só na cidade, mas na região. Este bairro tem características muito especiais para este género de provas e isso chamou a a atenção das pessoas. Acredito que numa segunda e terceira edições vamos ter aqui ainda mais pessoas a participar e a assistir à prova e o Bairro da Alegria pode vir a ser conhecido por causa desta rampa.
A Rampa da Alegria, organizada pela Associação de Ciclismo do Minho e Associação de Moradores do Bairro da Alegria, contou com o apoio:
Câmara Municipal de Braga;
Junta de Freguesia de São Victor;
Federação Portuguesa de Ciclismo;
IPDJ;
Arrecadações da Quintã;
Cision;
Raiz Carisma - Soluções de Publicidade;
POPP Agency;
Guimarpeixe;
Jopedois;
Auto Terror Premium Automotive;
SEG 3 - Mediação de Seguros;
BRAGAHABIT;
Human Power Hub;
BSB – Smart & Bright Ideas;
NORTEMED;
revista Ciclismo a Fundo.
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