Na última década, a população residente em Braga aumentou 6,5%. Este crescimento impactou no valor das habitações. Quer na compra, quer no arrendamento.
Face ao aumento populacional, Braga está a enfrentar uma crise na habitação sem precedentes.
A subida das rendas e dos preços dos imóveis estão a deixar muitas famílias em dificuldades. A juntar a isto, soma-se o aumento das taxas de juro e inflação elevada.
O papel do Município de Braga
Neste sentido, e em conjunto com a Bragahabit, o município decidiu agir e implementou várias medidas para fazer face à crise:
Alargamento das condições de elegibilidade para o apoio ao arrendamento;
Arrendamento apoiado (as casas do município são arrendadas diretamente a famílias com baixos rendimentos);
Subarrendamento (atribuição de habitações arrendadas pela Bragahabit a cidadãos em situação de vulnerabilidade económica e financeira);
Regime de Apoio Direto ao Arrendamento (RADA) (subsídio para apoiar as rendas no mercado privado);
Residência Partilhada (atribuição de quartos no âmbito de uma residência partilhada sob a alçada do Município de Braga ou da Bragahabit);
Regime de Apoio Direto ao Crédito (subsídio que contribui para as prestações mensais do crédito à habitação contratado até ao final de 2021);
Arrendamento Acessível (atribuição de habitações arrendadas pela Bragahabit a cidadãos em situação de vulnerabilidade económica e financeira);
Programa Municipal de Combate à Pobreza Energética (apoio a famílias em situação de vulnerabilidade económica e financeira e potencial pobreza energética, que não residam em habitação social).
Braga a construir
Por forma a aumentar a oferta habitacional, a cidade de Braga está a atualizar o seu Plano Estratégico Municipal, assim como a sua Estratégia Local de Habitação. Esta última com um investimento previsto de 123 milhões de euros (o maior investimento concertado de sempre em habitação em Braga).
Estas medidas resultarão numa maior oferta de imóveis a preços mais justos e adequados às famílias.
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