O regime de residência partilhada consiste na cedência, a cada beneficiário, de um quarto de dormir. Mas também a partilha das áreas comuns de uma habitação sob a alçada da Bragahabit.
A abertura do espaço decorreu hoje, na Rua da Boavista, contando com a presença de:
Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga;
João Rodrigues, vereador da habitação;
Carlos Videira, administrador da Bragahabit;
Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade;
Rui Marques, presidente da AEB.
No âmbito da Estratégia Local de Habitação, Ricardo Rio salientou que têm sido encontradas, pelo Município e pela Bragahabit, diversas respostas adaptadas a diferentes perfis de necessidades.
Esta residência partilhada reforça as ferramentas já existentes e permite suprimir em 30% a lista de espera da Bragahabit para este tipo de resposta.
Por sua vez, João Rodrigues salientou a importância das parcerias estabelecidas, nomeadamente com:
a União de Freguesias (limpeza dos espaços comuns duas vezes por semana);
o IKEA (instalação de mobiliário);
a Associação Empresarial de Braga (instalação de eletrodomésticos)
Estas parcerias permitiram dotar o espaço de todas as condições necessárias ao seu usufruto. O vereador reforçou ainda que
Juntos, e de forma inovadora, encontramos soluções para criar um resultado final ótimo. Esta residência partilhada, localizada em pleno centro da cidade, irá certamente proporcionar aos beneficiários um aumento considerável da sua qualidade de vida.
Já Carlos Videira ressalvou que este espaço irá receber pessoas de diferentes origens, idades e circunstâncias. Estas terão assim, para além de um local com toda a segurança e conforto para habitar, a oportunidade de conviver e combater o isolamento.
As residências partilhadas são soluções muito procuradas por famílias unipessoais e que têm dificuldade em encontrar casa no mercado livre.
O Administrador da empresa Municipal referiu também que esta residência partilhada foi instalada num local onde funcionava um antigo Lar de Idosos. Para isso foi estabelecido um contrato de subarrendamento com o privado.
Esta solução é financiada no quadro do Programa 1º Direito, que recorre a fundos do PRR, por um período de 10 anos, exatamente o período de vigência do contrato de subarrendamento com o privado.
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