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Bragahabit não sobe valor das rendas apoiadas a 682 famílias

Com esta decisão, a empresa municipal evita a subida de 6,94%, proposta pelo Governo.


O congelamento da subida das rendas, que impacta em 682 famílias, residentes em bairros sociais mas também em alojamento disperso pela cidade, incide nos regimes de:

  • arrendamento apoiado;

  • subarrendamento;

  • residência partilhada.

Carlos Videira, em declarações ao Jornal de Notícias, refere que esta decisão tem como objetivo ajudar as famílias em situação vulnerável , face ao contexto exigente que o setor da habitação atravessa, e não só.


A habitação é uma das principais fragilidades sociais no país, razão pela qual a empresa municipal de Braga decidiu congelar as rendas a pagar em vários bairros. A medida alivia quase 700 famílias.

Quanto aos beneficiários da medida


Os nossos beneficiários são agregados familiares em situação de grande vulnerabilidade e cujos rendimentos assentam, muitas vezes, em pensões ou prestações sociais baixas, cujas atualizações não têm acompanhado a subida dos preços.

Sobre o aumento de 6,94% proposto pelo Governo, o administrador reforça que


Estamos a falar de pessoas que estão numa situação de maior fragilidade e uma atualização deste tipo não tem o mesmo significado para uma família que tem poucos rendimentos do que terá para uma família de classe média ou classe alta.

No que respeita aos moradores abrangidos pelo congelamento das rendas, a satisfação é geral.

Para Flávio Vieira, presidente da Associação de Moradores do Bairro das Andorinhas,


Obviamente que é uma ótima notícia perante as dificuldades que as pessoas passam.

A mesma opinião é partilhada por António Araújo, do Bairro das Enguardas ressalvando que


Permite dar alguma folga a quem tem baixos rendimentos. Tudo o que não for sobrecarregar as pessoas é muito positivo.
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