Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana comparticipará o projeto na totalidade, sendo que este implica um investimento superior a um milhão de euros. O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) deu luz verde ao Centro de Acolhimento a Migrantes de Celeirós. A candidatura submetida pela BragaHabit ao PRR foi aprovada.
Enquadramento
Em Setembro 2023, a BragaHabit foi solicitada pelo Alto Comissariado para os Migrantes a acolher e integrar refugiados no mercado de trabalho.
O Município de Braga, através da BragaHabit, avançou com a proposta para a construção de um novo Centro de Acolhimento Temporário de refugiados e migrantes. O novo equipamento resultará de um acordo celebrado entre o Alto Comissariado para os Migrantes e envolve a Câmara Municipal de Braga, que cede os direitos de utilização da antiga escola do primeiro ciclo do ensino básico de Celeirós.
Aprovação
O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) aprovou o projeto do Centro de Acolhimento a Migrantes de Celeirós, que será integralmente financiado pelo instituto, com um investimento superior a um milhão de euros. A candidatura, submetida pela BragaHabit ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), foi aprovada.
A antiga Escola de Celeirós, em Braga, deverá dar lugar a um centro de alojamento e formação de trabalhadores migrantes, no sentido de facilitar a sua integração no mercado de trabalho.
A reabilitação da Escola EB1 de Celeirós para Centro de Acolhimento a Migrantes
A BragaHabit prepara-se para candidatar o projeto à Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, com financiamento a 100% no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência, através do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana.
O lançamento do procedimento de contratação pública está previsto para setembro, com a execução do projeto a iniciar-se entre o final deste ano e o início do próximo.
A BragaHabit planeia disponibilizar 16 alojamentos de emergência ou de transição, destinados a pessoas em situação de risco ou emergência. Este centro visa facilitar o processo de integração social, oferecer proteção e promover a autonomização, combater as desigualdades e garantir a proteção social.
O projeto inclui a construção de dois novos volumes na parte posterior do edifício.
O primeiro volume terá dois pisos, com serviços como refeitório, cozinha e espaço para atividades no primeiro andar, e seis quartos com instalações sanitárias, banca e fogão no segundo andar.
O segundo volume abrigará os restantes alojamentos, com seis quartos no primeiro piso, que terão acesso ao espaço verde exterior, e quatro quartos no segundo piso.
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